terça-feira, 1 de novembro de 2011

Tratamento de Bursite Trocantérica

1. Fase aguda
Para Petit (2001) compreende os cinco a sete primeiros dias, durante os quais o tratamento será basicamente antiinflamatório. Estará indicado o repouso relativo, pelo que se pedirá ao paciente que reduza sua atividade e permaneça mais tempo no leito. Somente em casos mais agudos se aconselhará que utilize uma bengala para reduzir o peso sobre a articulação.
Será utilizada a eletroterapia de alta freqüência (microondas e ondas curtas) por ser de maior penetração, já que certas bursites se localizam profundamente. Além de ultra-som pulsátil em baixas doses. Sudek (1993) sugere no caso da bursite trocanteriana a utilização de crioterapia.

2. Fase crônica
Esta fase se inicia quando diminui a dor aguda (geralmente após uma semana) e termina com a total remissão do processo agudo. Serão mantidas as mesmas condutas antiinflamatórias da fase aguda até se completarem duas semanas de tratamento. Em caso de haver limitação articular (o que nem sempre ocorre) deve-se iniciar as mobilizações passivas.
Nos casos de bursite trocanteriana Petit (2001) sugere o alongamento dos tecidos, que por ventura apresentam contratura, como o músculo extensor da grande fáscia e iliotibial, assim como exercícios para aumentar a força dos abdutores do quadril massagem profunda para aumentar a flexibilidade da banda iliotibial. A correção do mau alinhamento com órtese para corrigir diferenças de comprimento dos membros inferiores ou falhas do mecanismo da marcha e dos erros de treinamento (superfície da corrida) costumam dar bons resultados.
Nos demais casos se houver uma diminuição da força muscular, o que ocorre sempre nos processos crônicos, deve-se iniciar a tonificação com exercícios resistidos e de facilitação neuroproprioceptiva.
Thompson (1994) refere que a aspiração onde a bursa constitui um problema pode ser uma boa solução, sendo que uma injeção de cortisona pode ser aplicada para reduzir a inflamação.

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